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No Sudeste Asiático, é comum que cristãos sejam marginalizados pela falta de acesso à educação. Consequentemente, por viverem em aldeias remotas, eles sofrem perseguição
A missão Portas Abertas oferece um projeto de alfabetização com ajuda de seus voluntários que permite que cristãos aprendam a ler e escrever com a Bíblia, em aldeias remotas no Laos.
Khamsay, de 21 anos, é um exemplo dos que passaram pelo projeto e teve a vida transformada.
“Quando algumas pessoas falavam, eu não entendia. Mas por meio dos estudos, agora reconheço os sons e estou confiante ao escrever. Não fico mais com vergonha”, afirmou o jovem.
Mudança de vida
Por não saber ler ou escrever, o jovem era muito tímido. A privação da educação limitava a interação dele com as pessoas e até mesmo em defender sua família e igreja.
“Logo que me converti, minha esposa foi levada para a casa dos pais dela. Ela foi estrangulada pelo irmão e chutada pelo pai”, disse Khamsay.
Ainda recém-convertido, ele foi preso por abrir uma pequena igreja na comunidade.
Com o projeto, além do benefício social, Khamsay também se tornou mais confiante ao compartilhar o Evangelho.
O projeto combina fortalecimento espiritual e didática de modo que crentes analfabetos aprendam a ler em seu idioma local.
Com isso, eles podem exercer a cidadania, além de obterem mais segurança ao fazerem negócios e poderem conquistar vagas de trabalho com melhor remuneração.
Os estudos também permitem que eles testemunhem o amor e o cuidado de Deus na região.
Ao dominar a própria língua, Khamsay obteve mais facilidade para explicar as Escrituras aos seus vizinhos e ganhou mais coragem para resistir à perseguição em amor a Cristo.
“Vou ensinar o máximo que puder da Bíblia para as pessoas conforme o conhecimento que Deus me conceder. O projeto de alfabetização me ajudou a entender melhor a Palavra de Deus e, agora, quando a leio, ganho coragem”, conclui Khamsay.
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