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Meus filhos nunca tiveram que ler um mapa. Ah, eles os viram, mas eles os olharam como relíquias em um museu. Essas são coisas que seguiram o caminho dos 8 trilhos, lâmpadas de lava e bancos voltados para trás na perua. São ferramentas de um dia passado que ficam boas quando emolduradas na parede, mas não são muito úteis quando você tem um iPhone.
Eles têm razão, é claro. É realmente um exercício de teimosia usar um mapa de papel quando você pode ter navegação curva a curva para qualquer lugar do mundo na ponta dos dedos. E ainda assim há algo bom — ainda que um pouco nostálgico — em segurar um mapa, não é? É bom não apenas ver a próxima curva, mas, em vez disso, ver toda a jornada traçada na sua frente? Eu acho que sim. E ao olhar para um mapa como esse, isso também pode fazer você desejar que Deus operasse em mapas.
Certamente você já passou pelo mesmo momento que eu, ao pensar no futuro, de desejar que Deus simplesmente nos desse um mapa.
Ao fazer isso, saberíamos todas as reviravoltas que eventualmente teremos que enfrentar durante a vida. Que poderíamos estar preparados para isso ou aquilo que estava por vir, para saber com antecedência o que nos espera e para operar com um senso de certeza à medida que avançamos ao longo dos anos.
Mas Deus não faz isso. Ele não nos dá um mapa. E há algumas boas razões pelas quais ele não faz isso. Aqui estão três delas:
1. Deus está mais interessado em quem você está se tornando do que para onde você está indo.
Somos pessoas orientadas para o destino. Nós nos movemos pela vida de um lugar para outro, de uma pessoa para outra, de um emprego para outro. De um destino para outro, sempre procurando o que vem a seguir. Mas Deus não trabalha assim. Sua maior aspiração para nós não é nos levar a um emprego específico, uma cidade específica ou um lar específico, mas sim que sejamos conformados à imagem de Cristo.
Como tal, todos esses empregos, cidades e bairros em que vivemos servem a um propósito maior. Assim como Deus nos usa nesses destinos específicos para estender seu reino, ele também está trabalhando em nós ao mesmo tempo. Cada uma dessas experiências nos move, pelo poder do Espírito Santopara pensar, sentir e agir mais como Jesus.
Essa é uma das razões pelas quais Deus não nos dá um mapa — é porque Ele está no negócio de formação. E muitas vezes essas reviravoltas são precisamente as coisas que formam nosso caráter.
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